Em função da epidemia do HIV/AIDS na década, o preservativo feminino foi sendo modernizado e ganhou maior destaque como um método de barreira
para prevenir a transmissão do HIV e de outras DSTs,
além de prevenir a gravidez. O modelo feminino quando comparado
ao masculino, confere uma maior proteção ao casal por recobrir
uma área maior de contato genital incluindo a vulvar que é sede
frequente de úlceras genitais provocadas por estas doenças.
1) Técnica de colocação de condom feminino.
2) Condom feminino. Também conhecido como Femidom ou Reality.
Vantagens
- Não tem efeitos sistêmicos. Os preservativos sintéticos praticamente não produzem reações alérgicas.
- Confere dupla proteção, previne tanto para a gravidez quanto às DSTs (preservativos femininos protegem contra várias DSTs, como HIV/AIDS, gonorreia, sífilis, clamídia e trichomoníase.)
- Pode ser inserido com antecedência, fora do intercurso sexual, permitindo maior controle e planejamento pela mulher, além de provocar menos interrupção do ato sexual. Não depende do pênis ereto!
- Não precisa ser retirado imediatamente após a ejaculação.
- É confortável, tanto para o homem quanto para a mulher e fácil de remover.
- Menor perda de sensibilidade que os preservativos masculinos.
- Pode ser usado com lubrificantes à base de óleo.
- Não apresenta efeitos colaterais aparentes, nem reações alérgicas.
Bom saber
- É conveniente esclarecer que, durante a penetração, o preservativo também pode provocar um pequeno ruído durante a relação sexual. A adição de lubrificante, à base de óleo ou água, dentro do preservativo ou diretamente no pênis pode evitar esse acontecimento.
- O preservativo feminino não deve ser usado junto com o preservativo masculino porque o atrito aumenta o risco de rompimento.
Extraído de: Manual de Contracepção da FEBRASGO 2015 e Manual de Contracepção da FEBRASGO 2009 (Federação Brasileira das Associações de
Ginecologia e Obstetrícia)

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