terça-feira, 29 de novembro de 2016

Esclareça suas dúvidas!

Olá,

Agora que você já testou seus conhecimentos sobre o corpo feminino, que tal entender melhor o que está por trás destes mitos e verdades? Os posts a seguir vão trazer algumas explicações para as perguntas que você acabou de responder! Basta clicar na questão para ter acesso a mais informações.


Tendo lido um pouquinho mais sobre o assunto, quer refazer o teste? Basta clicar aqui!

Existe risco de engravidar quando a mulher está menstruada?


Verdade

 O risco é baixo e é uma exceção à regra, mas existe essa possibilidade."Imagine uma mulher com um ciclo menstrual curto, de apenas 24 dias. Se o seu ciclo tem 24 dias, isso significa que a ovulação ocorre ao redor do 10º dia de ciclo. Como já sabemos que os espermatozoides costumam ficar viáveis durante 5 dias dentro do corpo da mulher e que o óvulo sobrevive por 24 horas, isso significa que qualquer relação sexual desprotegida que tenha ocorrido entre o 5º e o 11º do ciclo podem gerar uma gravidez. Portanto, se a menstruação desta mulher tiver duração de 5 a 7 dias, é perfeitamente possível que ela engravide caso tenha relações nos 2 últimos dias do seu ciclo menstrual (5º ao 7º dia de ciclo)"


Extraído em 29/11/2016 em: MD Saúde 
Imagem: Mundo Mulheres 

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Transar menstruada aumenta o risco de contrair Doenças Sexualmente Transmissíveis?

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 Verdade


As relações sexuais durante a menstruação devem ser feitas sempre com uso de preservativos, pois há um maior risco de contaminação de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's) e há maiores chances de desenvolver infecções genitais. Esse risco aumentado se deve ao fato de, durante a menstruação, o colo do útero permanecer aberto e ao aumento do pH e aumento da umidade vaginal.


Extraído em 29/11/2016 em Tua Saúde com a médica ginecologista e mastologista formada pela Universidade Federal de Pernambuco, Dra Sheila Sedicias.

Disfunções sexuais podem ocorrer só em homens e não em mulheres.

Mito


Disfunção sexual feminina são problemas durante algumas das fases do ciclo de resposta sexual da mulher, que a impedem de chegar ao prazer durante a relação sexual.  Estima-se que entre 40 e 45% das mulheres e de 20 a 30% dos homens têm alguma queixa de disfunção sexual.

Tipos
Existem várias disfunções sexuais femininas, que variam de acordo com os sintomas. Podemos dividi-las em quatro grupos:
  • Baixo desejo sexual
Quando a mulher tem pouco ou nenhuma libido. Aqui entra o desejo sexual hipoativo (DSH), que corresponde à total falta de interesse pelo sexo.
  • Transtorno de excitação sexual
Também chamado de frigidez, é a incapacidade da mulher de manter a excitação e a lubrificação durante o ato sexual.
  • Transtornos orgásticos
Em que a mulher tem dificuldade de chegar ao orgasmo, ou mesmo não consegue atingi-lo, como na anorgasmia.
  • Transtornos de dor sexual
Neles a mulher tem dor associada ao contato vaginal ou à estimulação sexual. Entre eles temos:
- Dispareunia: dor genital durante o ato sexual
- Vaginismo: contração involuntária dos músculos próximos à vagina que impedem a penetração do pênis, dedo ou qualquer outro objeto
- Fobia ou aversão sexual: pânico e sentimento de repulsa diante de relações sexuais ou que levem ao sexo

Causas
Há muito tempo achava-se que apenas questões psicológicas e sociais estavam envolvidas na disfunção sexual feminina. Hoje, no entanto, sabe-se que questões físicas e hormonais também podem causar esse tipo de problema. Entenda melhor os grupos de causas:
- Fatores físicos e hormonais: diabetes, doenças cardíacas, doenças neurológicas, alcoolismo, abuso de drogas.
- Uso de medicamentos
- Fatores psicológicos: diversas questões podem estar envolvidas na forma como a mulher lida com o sexo, uma delas é a autoestima ou contato sexual negativo prévio, como em caso de vítimas de abuso na infância.
- Fatores sociais: a educação rígida gera crenças falsas em relação ao sexo oposto, sexualidade, masturbação e orgasmo. Muitas mulheres que acreditam nisso se sentem culpadas, ficam preocupadas demais e não conseguem chegar ao orgasmo.

É importante buscar ajuda de um ginecologista caso a disfunção sexual feminina esteja atrapalhando sua vida sexual. O especialista avaliará se seu caso tem alguma relação física ou se é puramente psicológico e lhe indicará o tratamento mais adequado para o problema.


Extraído em 28/11/2016 de Minha Vida
Ferreira, A. L. C. G., et al. "Disfunções sexuais femininas." Femina 35.11 (2007): 689-95.

Todas as mulheres sangram na primeira relação sexual.

Mito

Geralmente as mulheres sangram na primeira relação sexual por causa do rompimento do hímen durante a penetração. O hímen é uma película que existe na entrada da vagina. Esse é o principal motivo de dor na primeira vez.
No entanto, existem vários tipos de hímen; em algumas mulheres ele fecha quase completamente a entrada da vagina, o que geralmente provoca dor e/ou sangramento quando é rompido; já em outras o hímen pode ser menor e mais complacente, dessa maneira, essas mulheres podem ter pouco ou não ter sangramentos e dor na primeira relação sexual.



Extraído de: Moreira, B.L.R., Folmer, V. "Educação Sexual na escola: construção e aplicação de material de apoio (Sex education in school: the construction and implementation of support material)."

A mulher que se masturba muito acaba não sentido prazer na hora da relação sexual?

Mito


A ideia de que a mulher que se masturba não consegue sentir prazer durante relações sexuais é totalmente mito! Na verdade, ela terá mais facilidade de alcançar o orgasmo justamente por conhecer melhor o próprio corpo e saber a melhor maneira de se satisfazer. Masturbação é o ato de estimular os órgãos genitais, manualmente ou por meio de objetos, com o objetivo de obter prazer sexual.

Masturbação feminina ainda é bastante tabu na nossa sociedade, fazendo com que muitas mulheres tenham receio de conversar sobre isso, mas o assunto está ganhando espaço nas conversas das mulheres e despertando bastante interesse e curiosidade.  A masturbação feminina ocorre por meio da estimulação da vulva, principalmente do clitóris (órgão com grande sensibilidade que leva a mulher ao orgasmo), podendo ou não ser acompanhado de penetração (com dedos ou vibradores por exemplo.

É bastante importante entender melhor como nosso corpo funciona. Então não deixe de pesquisar e buscar informações. É sempre bom lembrar que a sua ginecologista pode te ajudar a tirar as suas dúvidas.

Curiosidade: A masturbação é observada em muitas espécies de mamíferos, como em golfinhos, macacos e até elefantes. Na espécie humana, a masturbação é comum em ambos os sexos e em uma larga faixa etária, iniciando-se geralmente no início da puberdade, mas nunca é tarde para começar.


Extraído em 28/11/2016 de HypeScience e
Trindade, W.R. e Ferreira, M.A. "Sexualidade feminina: questões do cotidiano das mulheres." Texto contexto-enferm., Florianópolis 17.3 (2008)

Existe vacina para prevenir câncer de colo de útero?



Verdade


Alguns tipos do vírus conhecido como HPV podem infectar os humanos, principalmente nas regiões genitais, e podem levar ao desenvolvimento de verrugas, ou outras lesões no colo do útero que podem evoluir para câncer. Para evitar que isso aconteça, existe uma vacina contra o vírus HPV, que deve ser tomada de preferência antes do início da atividade sexual e da exposição ao vírus. É importante sempre o uso da camisinha, mas nem sempre ela é suficiente para barrar a transmissão do vírus HPV. No Brasil, a vacina está disponível desde 2014 para meninas de 9 a 13 anos, e a partir de 2017, a vacina será também administrada em meninos de 9 a 13 anos, para diminuir ainda mais a circulação do vírus.


Extraído em 28/11/2016 de Globo e CEDIPI
Imagem disponível em: Medifoco